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quarta-feira, 9 de março de 2011

Minha opção é pelo diferente

Sempre que ouço as pessoas reclamarem de suas rotinas, me pego pensando no que elas estarão fazendo para mudar suas vidas, e consequentemente, melhorar seu dia a dia.
Aprendi com minha mãe desde cedo que "quem procura acha", portanto, eu decidi procurar o diferente. Se acordar cedo me deixa mal humorada, eu tento programar meu organismo para dormir um pouco mais e levantar de bom humor, sem querer colocar toda a culpa da minha chatice no mundo. Quando estou fora do meu peso, manero na quantidade de calorias consumidas por dia e não vejo nisso um motivo para me deprimir. Se por acaso acho que meu tempo encontra-se escasso, tento otimizá-lo o máximo que posso e vou adaptando minha rotina às minhas prioridades.
Quando meu chefe está insuportavelmente chato, pegando no meu pé, eu simplesmente o abstraio e ligo o "mute" para tudo que ele disser e que provavelmente vai me chatear.
Assim, a vida parece ficar mais fácil, as dificuldades tornam-se menores e as frustrações que geralmente nos impulsionam para o fundo do poço desaparecem, porque ficamos mais generosos com nós mesmos.
Cobrar menos, falar menos, reclamar menos. Essa é a minha opção pelo diferente.
Enquanto eu ouvir as mesmas reclamações, estarei mentalizando a minha prece pessoal: "Deus, dê-me sabedoria para que as dificuldades não sejam maiores que a minha fé".
Minha vida não está exatamente como eu gostaria, falta ainda algumas coisas para que eu me sinta realizada, mas o que me encoraja é saber que o futuro sempre nos reserva uma surpresa especial, onde entendemos o motivo de não ser tudo tão fácil: perderíamos o momento de chorar de felicidade. Essa é a verdadeira realização.

terça-feira, 8 de março de 2011

Carnaval de concurseiro

Há alguns dias não encontro tempo para
atualizar minha página. A rotina de estudos está cada vez mais intensa. O dia vai chegando, as matérias acumulam-se e minha escrivaninha já não tem espaço para os romances da Marian Keyes. Estes foram substituídos pela Doutrina.

Meu carnaval foi resumido pela Lei 8.666 e a nossa querida Constituição. Não houve tempo para o namorado (que já mora longe), nem para colocar as fofocas em dia com as amigas.

Me empenhei ao máximo com a ideia de que alguns concorrentes se deram um pouco de folga nesses últimos dias. Me agarrei a isso como quem está prestes a se separar de um filho. O esforço foi imenso. Cinco horas de estudo por dia. Acredito que estou à frente de algumas centenas de pessoas!

Foi cansativo? Me deu vontade de sair por aí, curtindo e pulando?

Ah, claro que sim!

Mas quer saber? Valeu muito a pena. Não havia ainda passado um carnaval tão tranquilo, onde minha única companhia fosse a força de vontade. É algo que impulsiona quando o sono vem, e principalmente quando o tefelone toca, com aquele convite tão irrecusável, mas que precisa ser recusado.

Sei que ainda há um longo caminho na fila de concursos. Daqui a pouco eu estarei saindo do fim ou do meio e passando à frente. Aí então, eu vou lembrar desse carnaval, onde eu renunciei à companhia da família, do amor, dos amigos e fiquei tão somente com a minha dedicação aos livros.

Aí sim, eu vou rir por não ter pulado o carnaval.

E quando a minha aprovação for confirmada e alguém me perguntar onde serão os próximos carnavais, nem vou responder, já estarei lá..


Sem arrependimentos, lamentações nem afins... Esse carnaval foi uma lição!

Aos que me "acompanharam" na bateria de estudos, ficando em casa também, desejo boa sorte. E àqueles que foram pular o carnaval, minha eterna gratidão!

Sem mais, um ótimo carnaval à todos!