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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Papo de concurseiro

Desde que me formei, senti uma leve tendência a me desviar dos jornais e me levar aos cursinhos. Pensei na estabilidade que um concurso público traria à minha vida, nas férias que eu sempre teria, no apartamento que eu sonho em comprar, para, à princípio, morar sozinha e no meu carro.
Tudo isso me levou a crer que virar concurseira era o melhor caminho. Então, meus planos mudaram. Deixei de entregar currrículo em tudo quanto é canto, pedindo pelo amor de Deus que meu telefone tocasse e fosse alguém me chamando para uma entrevista. Ao contrário disso, pedi tempo!

Tempo para estudar em paz. Pedi principalmente, que as matéria que eu tenho mais dificuldade fossem fixadas no meu cérebro a tempo de absorvê-las bem para a bateria de concursos que estou prestes a enfrentar.

Claro que mesmo sendo muito espiritualizada e tendo a consciência que não devo desejar mal aos meus concorrentes, eu pedi também que a maioria deles viajasse nesse carnaval... (não sou de ferro né gente). Enquanto alguns estivessem curtindo a festa onde se encontra mais bêbados por metro quadrado, eu estaria me embriagando com direito administrativo, constitucional, AFO e outras matérias corriqueiras dos concursos.

Assim, quando eles voltassem de viagem e recomeçassem os estudos, eu estaria mais ou menos uma semana à sua frente, e vou dizer, isso faz TODA direfença em uma prova.

Aprendi com um professor que ao ver uma questão onde tenho total certeza e até ache ridícula (acreditem, isso acontece), devo olhar nos olhos do meu concorrente ao lado e oferecer-lhe um sorriso. Não para ser simpática, mas sim, para intimidá-lo!

Por isso, decidi que mesmo que eu não saiba nada, esteja no desespero total, eu vou rir.

Quem sabe alguém esteja mais desesperado que eu e entenda aquele gesto como sendo de uma pessoa totalmente preparada?! Pode ser a diferença entre ele e eu!

Desejo aos concurseiros (principalmente de BsB), que façam boas provas a partir do mês que vem, quando começa o clima tenso... Mas peço também que haja desistência e desmotivação para que a minha vaga seja alcançada com mais facilidade! Brincadeira...


(Toda brincadeira tem um fundo de verdade)





segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Frustração: como superar?

Há quem diga que a frustração tende a nos deixar tão abalados diante de algo que estávamos ansiosos para que acontecesse e não se realizou, que a depressão vem em seguida, com toda velocidade.
Como toda regra tem sua exceção, acredito que há inúmeras maneiras de encarar a situação com mais leveza. A primeira dica que dou é: tenha fé! A segunda: tenha fé! A terceira e última: continue tendo fé!
Pode parecer engraçado, mas é comprovado por muitos religiosos que a fé tem um poder incomensurável, por isso, aqueles que reservam um tempo do seu dia à intimidade com Deus, pedindo ou agradecendo, superam as frustrações com mais facilidade.
No meu caso, a fé tem sido extremamente importante!
Sou recém formada em Jornalismo, ainda não tenho o emprego que gostaria, me decepcionei comigo mesma nesse fim de semana, onde eu precisava passar numa prova e não passei, e meu namorado mora há pelo menos 1000km de distância de mim.
Se eu não tivesse fé, como encararia tantas tribulações?
É meus caros... Estamos vivendo o tempo das provações. Precisamos lembrar de tudo que Jesus nos disse por parábolas há 2000 anos,por não termos ainda o entendimento necessário para compreender suas palavras.
Vocês podem estar se perguntando o que isso tem a ver com o tema sugerido. Eu lhes respondo: tudo. Ora, se Jesus é o maior dos mestres, morreu por todos nós sabendo que continuaríamos a pecar, claro que experimentou também a frustração.
Mas diante do amor incondicional que teve por cada um de nós, superou com o perdão.
Portanto, para superarmos as nossas frustrações, vamos olhar mais o nosso próximo, refletir se não estamos sendo egoístas, compreender a dor do outro, e definitivamente, não julgar. Em hipótese alguma!
A frustração de um amor que não deu certo é vencida com o amor que você irá dedicar a si mesmo... A tristeza do emprego que perdeu será superada quando você superar os seus limites... A doença que está acabando com você, desaparecerá quando seu esforço para vencê-la for maior que ela... E tudo na vida vai sendo superado assim!
Só você pode salvar a sua vida. Não espere que alguém supere os seus medos ou limitações. Comece a fazer isso hoje. Seja forte, perspicaz e tenha fé!

Pense na lição que nosso saudoso Chico Xavier nos deixou: "Isso também passa".


Eu vou continuar tentando aquilo que ainda não consegui. Essa será a minha forma de superação.
E a sua?

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Namoro à distância: crescimento ou sofrimento?


Há sempre um momento na vida em que a presença nos sufoca, irrita, e até mesmo, nos faz desacreditar num relacionamento. Pode ser que não aconteça com todos, mas, no meu caso, foi assim!

Experimentei a decepção de morar perto e sentir um vazio... Ter a oportunidade de ver todos os dias e evitar os encontros, que, quase sempre, acabavam em discussão!

No entanto, não fiquei totalmente descrente de encontrar um novo amor... Não procurei, não insisti, mas também não quis evitar!

Numa recente viagem, tive mais uma oportunidade (palavra constante em minha vida) de dar uma segunda chance ao amor.

Claro, a princípio, não queria ceder e tampouco ACEITAR que nos veríamos quando desse, e não quando sentíssemos falta um do outro. Com isso, evitamos o que já naquele momento, era inevitável.

Não combinamos que seríamos namorados, não ajustamos as horas em que nos falaríamos e nem pensávamos na ponte aérea que seria nossa mais nova amiga. Simplesmente, aconteceu!

Hoje, eu morro de saudade de tê-lo comigo, passo os dias à espera de reencontrá-lo e dizer o quanto cresci nesse pouco tempo em que estamos juntos.

À pergunta namoro à distância: crescimento ou sofrimento, eu diria que existem as duas respostas.

Eu sofro quando não ouço a voz dele, não o tenho perto quando me dá vontade de chorar por algo que me deixou triste ou mesmo quando vejo um filme em que está retratada a nossa hostória e eu queria que ele visse comigo, e também por não sentir seu cheiro e não ter o seu abraço.

Mas, eu cresço quando olho no mapa a distância entre Brasília (meu lar) e Salvador (o dele) e me sinto forte ao encará-la com toda disposição, bom humor (apesar dos dias tristes), e com muita fé! É essa distância que me impulsiona a ter com rapidez a estabilidade necessária para estarmos juntos o mais breve possível. Hoje meu coração está na Bahia, apenas meu corpo pertence à Capital... "Preciso dele, sou dele, sem ele não sou".

Não posso deixar de agradecer à Deus por ter me dado esse presente tão lindo, que atende pelo nome de Artur, que me liga todas as noites, me passa a segurança que eu nunca senti e me faz a mulher mais feliz do mundo, mesmo distante!

Amor, obrigada!



Aos que não acreditam, apenas peço que não nos mandem energias negativas..

O resto, a gente sabe como superar!



"Se eu tivesse mais alma para dar, eu daria"